Por Saulo S. Jardim
No próximo Domingo celebraremos a Páscoa de Jesus, mas afinal, você sabe o que ela significa? Por que a celebramos?
Há muitos séculos, antes mesmo de Jesus ter vindo a terra como homem, aconteceu a primeira Páscoa (cerca de 3500 atrás). Foi quando o povo judeu estava escravo dos egípcios, já há 400 anos, e clamou a Deus para libertá-lo daquela escravidão.
Deus ouviu o seu clamor e enviou Moisés para liderar essa libertação (Êxodo 3:7).
Das 10 pragas que Deus enviou ao Egito, para que o Faraó, rei dos egípcios, temesse o seu poder e libertasse o seu povo, a última delas foi a morte de todos os primogênitos egípcios, tanto homens como animais. Contudo, para proteger os primogênitos judeus desse mal, Deus estabeleceu que as famílias judias deveriam ficar em suas casas, sacrificar animais a Deus, e com o sangue desses animais, untar os umbrais (batentes) da porta de entrada de cada casa. Assim, seus primogênitos seriam resguardados da morte, e foi exatamente isso que aconteceu (Êxodo 12:23).
Todos os primogênitos egípcios morreram, inclusive o filho do Faraó, mas nenhum primogênito judeu faleceu.
Esses sacrifícios nos lares, somados ao untar dos umbrais com sangue e a passagem da morte… foi chamado por Deus de Páscoa (Êxodo 12:27).
Páscoa, no hebraico, é Pessach, que significa “passar por cima” ou simplesmente” passagem”.
Séculos depois, cerca de 2020 anos atrás, Jesus veio a terra como homem, e para pagar por todos os pecados da humanidade, visando reconciliar o ser humano a Deus, ele se fez o “cordeiro pascal”, ou seja, deu a sua vida por nós, como aqueles animais sacrificados nas casas dos judeus, na ocasião da primeira Páscoa.
Assim, a morte eterna, espiritual não atingiria mais os homens que nele cressem (João 1:29).
Graças a Jesus, hoje todo ser humano que crê nele e vive os seus princípios, descritos nas Sagradas Escrituras, ainda está sujeito a morte física, mas não mais a morte espiritual.
Passamos a ter vida espiritual saudável, sensível a voz de Deus, ao agir de Deus, às manifestações sobrenaturais de Deus, e quando morremos fisicamente, vamos para junto de Deus, viver a eternidade com Ele.
Assim como a primeira Páscoa trouxe a libertação do povo judeu da escravidão egípcia, hoje, todo aquele que crê no sacrifício de Jesus na cruz, também é liberto da escravidão do pecado, ou seja, consegue viver uma vida santa, liberta da maldade do coração humano, cheia de paz e com mais qualidade.
Celebrar a Páscoa, portanto, é comemorar a morte de Jesus na cruz do calvário, trazendo em nós a possibilidade de uma vida melhor, abundante das bençãos e promessas de Deus, e eterna (João 10:10).
Celebre a Páscoa agradecendo, louvando, adorando Jesus por ter dado a sua vida por todos nós, permitindo-nos viver a felicidade genuína, porém, o faça também, convidando Jesus para entrar na sua vida, guiando os seus passos, pensamentos, sentimentos…, fazendo se cumprir em você a vontade de Deus Pai.
Afinal, o apóstolo Paulo nos ensina que a vontade de Deus para nós é BOA, AGRADÁVEL e PERFEITA (Romanos 12:2).
Jesus morreu na cruz, mas pelo poder de Deus ele foi ressuscitado, e hoje ele está vivo e intercede por nós diante de Deus Pai.
Por isso que nós oramos a ele! (Romanos 8:34).
Desejamos a todos uma FELIZ PÁSCOA, onde Jesus se faça presente em nossas vidas, famílias, realizando milagres, derramando bençãos, atendendo as nossas orações, e fazendo se cumprir as promessas de Deus em cada um de nós.
Deus nos abençoe!
Saulo, Jacqueline e Yanni
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Nova América - Piracicaba
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